Desta vez pude seguir a montagem de toda a microfonia e todas as experiências realizadas para obter o melhor som possível, vamos começar com a bateria:
Começamos por micar o kick com um Shure Beta 52 à entrada do buraco da pele, que após testes vimos que não conseguíamos captar o bottom end que desejávamos por isso colocámos além do Beta 52 um AKG D112 na parte de dentro mais ou menos ao centro do kick. Com este setup já conseguimos o bottom end que queríamos mas sentimos que o Beta 52 não estava a fazer grande coisa por isso trocámos por um Shure Beta 57A a apontar directamente para o pedal (ainda na entrada do buraco) e conseguimos ir buscar o click que desejávamos ter para a mistura.
Shure Beta 57A na entrada, o AKG não dá para ver porque as peles não permitiram uma foto |
A snare foi um desafio maior, quando o baterista acabou de montar o kit rapidamente nos apercebemos que existia um harmónico muito forte a sair da snare que tinha que ser eliminado, por sorte o professor de bateria do CJ estava a acabar as aulas dele e ajudou-nos a dar um fine tuning às peles e facilitou-nos o trabalho. Optámos por usar um Shure SM57 para começar mas o som no geral não nos agradou por isso mudámos para o AKG C451 onde conseguimos tirar um som muito bom mas faltava um pouco aquela brightness que todos nós gostamos de ouvir, que dá vida à snare e acabámos por mudar para um Shure Beta 57A (novamente) que acabou por ser a escolha final, tinha o som perfeito para este trabalho (e se levar com uma pancada existe mais probabilidade de resistir do que o AKG que é mic de condensador). Chegámos ainda a experimentar um AudioTechnica ATM 350 mas o resultado foi uma snare sem vida nenhuma por isso nem vale a pena referir.
Shure Beta 57A a apontar para o centro da snare |
Passamos aos toms, basicamente um no brainer usámos os AudioTechnica ATM 350 e tivemos de imediato uma fidelidade absoluta. Não foi preciso mais para nos convencer.
Tom1 com o AT ATM 350 |
Floor Tom com o AT ATM 350 |
O conjunto de peles todo micado |
O Hi-Hat também acabou por ser bastante simples, usámos o AKG C451 e estávamos bastante satisfeitos mas trocámos pelo AKG 430 porque precisámos do C451 para a snare (como referi acima) e como gostámos do som mesmo depois de retirar o C451 da snare ficámos com o 430 como escolha final.
AKG 430 a captar o Hi-Hat por cima juntamente com a pandeira |
Nos overheads não quisemos usar nenhum dos membranas largas porque queríamos reservá-los para os amps e para a sala por isso sobram os membrana pequena, visto só termos os AKG CK91 e os BeyerDynamic Opus 53 (que usamos ao vivo) decidimos-nos pelos AKG pois a qualidade é relativamente melhor e têm um som excelente e captam não só os pratos mas todo o kit (que é bom para reforço na mistura) com pouco ganho.
Os dois overheads a apontar para os bordos dos pratos |
E a foto da bateria pronta:
A foto ainda foi da experiência com o C451 na tarola |
Toda a bateria foi pré-amplificada pela Soundcraft.
Acho que vou parar com este post por aqui para não ficar demasiado longo.
Acho que vou parar com este post por aqui para não ficar demasiado longo.
Horns Up
Doug
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